Lausanne, a melhor cidade pequena do mundo!

A convite da cidade de Lausanne, embarquei em uma viagem de deliciosas descobertas, rumo ao lado Francês da Suíça, mais precisamente para a região de Vaud, onde está localizada esta que foi considerada pelo Monocle como “a melhor cidade pequena do mundo” em 2019. O que foi suficiente para me deixar empolgadíssima e super curiosa.

Sexta-feira dia 26 de junho de 2020. Chovia torrencialmente e ainda era cedo quando entrei no trem IR75, da SBB (companhia ferroviária suíça) vindo de Konstanz, na Alemanha, que viajaria por cerca de 1 hora até Zürich, onde eu faria a minha conexão, entrando então no IC1 com destino ao Aeroporto de Genebra e que em cerca de 2h30 me deixaria na Estação Central de Lausanne, o meu destino final, junto a outros 5 criadores de conteúdo que fariam parte do grupo durante o projeto.

A primeira viagem em transporte público pós pandemia a gente não esquece não é mesmo? Eu estava apreensiva. Não sabia como as pessoas iriam se comportar, não sabia se o trem estaria lotado, mas munida de máscara (como sugerido pela cia ferroviária no site/app) e álcool em gel, eu fui! Atualmente a Suíça passou a obrigar o uso da máscara no transporte público (finalmente!).

No primeiro trem a viagem foi tranquila. A maioria das pessoas usava a máscara e conseguia manter uma relativa distância entre as outras já que o trem não estava cheio. Já no segundo trem, que sempre está lotado até Bern foi tenso. Quase ninguém usava a máscara e o trem estava lotado. Tentei sentar ao lado de um grupo de senhoras (eu sempre com a minha máscara) e elas simplesmente me expulsaram da poltrona. Chateada porém “compreensiva” (ok, ela poderia ter sido um pouco mais educada) fui buscar por outro assento. Acomodada e encolhidinha para não encostar em nada nem ninguém segui viagem até Lausanne lendo “Ensaio sobre a Cegueira” do José Saramago, que por sinal vem a calhar neste momento em que vivemos.

O nosso programa incluía 3 dias de imersão total na cultura e história deste lugar, que mistura paisagens alpinas à uma culinária fantástica, o ritmo de vida mais animado da cidade velha àquele mais relaxado que flui às margens do Lago Léman, também conhecido como Lago de Genebra. Este tempo foi excelente pois pudemos realmente viver esta experiência da melhor forma e demos a maior sorte com o tempo que nos presenteou com dias radiantes e morninhos. Vamos aos detalhes?

ONDE FICAR EM LAUSANNE

O nosso hotel foi o Agora Swiss Night by Fassbind. A localização dele foi excelente para o roteiro que tínhamos estabelecido. Há poucos metros da Estação Central de Trens da cidade e ao lado do metrô Grancy (aliás, Lausanne é a única cidade Suíça que possui metrô).

Ele está em um bairro mais residencial, entre o Centro Histórico e o Lago, rodeado por restaurantes, mercadinhos, antiquários e afins. Muito tranquilo e com ótimas instalações, a sala de café da manhã tem uma vista incrivelmente linda!

Uma outra excelente opção é o Beau Rivage Palace. Um hotel tradicional que está em frente ao lago e bem pertinho do Museu Olímpico. Ele é a melhor opção para quem busca por requinte e serviços mais exclusivos.

Assim que chegamos quase todos juntos na Estação de Trens e encontramos o David, responsável pelo nosso roteiro e quem nos acompanharia durante a nossa passagem por Lausanne, seguimos a pé para o hotel, fizemos o check-in, recebemos um cartão que nos dava direito ao uso de todos os transportes públicos da cidade e arredores, o que foi excelente pois Lausanne é cheia de ladeiras muito íngremes e o metrô é um quebra galho, principalmente depois de um dia inteiro de passeios. Este cartão de mobilidade é oferecido por todos os hotéis da cidade independente do quão longa seja a sua permanência.

Check-in feito fomos a pé até o Lago, por alguns chamados de Léman, por outros de Lago Genebra. Ele é o maior lago da Europa Ocidental e divide a Suíça da França (do outro lado você pode visitar a cidade de Evian, sim aquela da água). A vida às suas margens escorre com mais tranquilidade, as suas águas possuem uma cor azul/esverdeada e ele atrai locais e turistas durante os dias quentes de verão.

Depois de uma leve caminhada para reconhecimento de terreno, pegamos o metro e subimos a colina até o restaurante ao lado do nosso hotel, onde teríamos o primeiro almoço com o grupo todo junto, já que a Martina chegou no trem uma hora depois do nosso. Ela mora bem mais distante e enfrentou mais de 5 horas de trem até aqui.

A escolha do dia foi o Café de Grancy. Ele parece bem um daqueles restaurantes que os locais vão e que os turistas nem imaginam que exista. Simples porém com uma vibe bem “mercadinho das pulgas”, gente de todas as idades e gostos e um cardápio que agrada a todos.

Fui na salada de camarões com lula e estava uma delícia! Ele é uma ótima pedida também para um drink em dias quentes nas mesinhas espalhadas pela calçada. Está bem ao lado do metrô com parada de mesmo nome: Grancy.

O CENTRO HISTÓRICO DE LAUSANNE

Após o almoço subimos de metrô e parte a pé até a Torre de Sauvabelin, construída em madeira em 2003, ela está localizada na Floresta de Sauvabelin no alto da colina que debruça sobre a cidade. A vista do alto dos 35 metros da torre é de tirar o fôlego! Assim como a escadaria até ela, principalmente depois de um almoço. Dela descemos caminhando lentamente por dentro do bosque até o Centro Histórico.

Logo no início da nossa caminhada passamos pela  Fondation de l’Hermitage, uma casa construída no século XIX no alto da colina com vista para a cidade, que abriga atualmente uma coleção permanente de obras com cerca de 650 peças que vão de quadros à porcelanas chinesas e ainda exibe algumas vezes durante o ano exposições temporárias.

Ao lado da casa principal existe um café, o  L’Esquisse, onde anteriormente funcionava o pombal e que é uma excelente pedida para um brunch ou drink no final da tarde. O local é uma delícia!!

A história desta cidade é dividida em períodos em que foi ocupada pelos Celtas (de onde vem o seu nome), outros em que serviu de acampamento militar para os Romanos durante o Império e a era que deixou marcas mais evidentes até os dias atuais, a Medieval.

A queda do Império Romano meio que forçou os moradores da cidade a abandonarem a vida às margens do lago e subirem a colina para então se defenderem melhor, já que a segurança não era das melhores naquela época. Em seguida, mais precisamente entre 1536 e 1798, Lausanne viveu sob o domínio de Berna, que até hoje por sinal possui alguns dos tesouros apreendidos por lá.

Viveu momentos de intolerância religiosa, quando protestantes não tinham direito de trabalhar e nem de expor as suas problemáticas ao soberano. Napoleão, da vizinha França então ajuda Lausanne no seu processo de independência visando abrir caminhos que ligasse a França à Itália e Lausanne se torna a capital do cantão de Léman, fazendo então parte da República Helvética em 1798. Somente em 1803 a cidade se torna a capital do cantão de Vaud, assim como a conhecemos nos dias atuais.

Foi uma delícia caminhar pelas ruelas do centro. Casinhas em tons terrosos com janelas coloridas por flores e cortinas esvoaçantes, bares, lojas de antiguidade, restaurantes charmosos e terraços com vistas deslumbrantes.

Duas vezes por semana acontece um mercado (toda quarta e sábado das 8:00 às 14:30) por aqui que é imperdível! Cheio de produtos frescos produzidos na região, que vão dos queijos aos pães e são inclusive uma ótima pedida para um picnic depois à beira do lago (como fizemos e falarei mais adiante).

Mercado de Lausanne

Não deixe de visitar a Catedral da cidade, que levou cerca de um século para ficar pronta, homenageia a Virgem Maria e é conhecida como a Notre-Dame de Lausanne.

Durante a Idade Média ela era um dos pontos de passagem dos peregrinos que seguiam até Santiago de Compostela. Durante a reforma protestante em 1536, em um movimento que começou em Zurique, a catedral foi significativamente afetada tendo as suas relíquias e tesouros restituídos.

Assim como acontecia no passado, ainda hoje às 22:00 e às 2:00 da manhã um vigia grita do alto da torre: “C’est le guet, il a sonné dix” (é o vigia, são dez horas). Isso porque no passado da cidade, muitos incêndios aconteciam durante a noite e esta era forma encontrada de manter o lugar a salvo.

Catedral Notre Dame de Lausanne
Catedral de Lausanne

Logo ao lado da catedral tem a antiga rua do mercado, a Escaliers du Marché, que existe desde o século XIII e mesmo tendo sido parcialmente destruída, foi renovada mantendo algumas das suas características originais.

Passar por ela é voltar ao passado com um ar super interessante que ainda hoje é doado pelos cafés e lojinhas super charmosas ao seu redor. A vista dela de baixo pra cima, com a Catedral ao fundo é bem pitoresca e bonita!

Depois de batermos perna o dia inteiro pela cidade fomos beber algo antes do jantar no meio do burburinho. Há uma espécie de viaduto bem no centro, com vários barzinhos embaixo que ficam cheios no final da tarde, principalmente em dias quentes como os que pegamos, com uma vibe muito massa! Foi difícil encontrar uma mesa livre pra sentar, especialmente em um momento como este de retomada da vida após uma pandemia.

Do drink fomos ao Cafè des Artisians para o jantar. Vamos começar falando da proprietária que é uma figura, de um astral incrível! Vê-lá cheia de energia e bom humor atendendo aos clientes que se espalham pelas mesinhas na calçada já vale a ida, mas aí tem a comida também que estava uma delícia!

Tem pratos para todos os gostos: dos amantes de carne aos veganos. Pratos coloridos, bem bolados, numa quantidade ótima e bem saborosos! O preço também é ótimo! Eu pedi uma entrada e um prato principal e não consegui comer tudo. As porções são generosas, então pense nisso e avalie a sua fome antes de fazer o pedido.

onde comer em lausanne

Depois do jantar parte do grupo ficou pela rua para mais uma rodada de drinks num terraço super legal chamado The Great Escape e outra se recolheu, como a pessoinha aqui, que estava cansada e já pensando no dia seguinte.

Acordamos cedo para começar cheios de gás o nosso segundo dia de tour por esta cidade incrível! E como um bom Lausanner fomos visitar (e fazer comprinhas) no mercado para levar conosco para o lago mais tarde.

Com as novas normas de segurança, higiene e distanciamento impostas pelo governo como forma de evitar uma outra onda de contágios do Covid-19 os estabelecimentos tiveram que se adaptar e em muitas barracas inclusive havia fila e limitações marcadas para organizar o fluxo e sentido dos clientes durante as compras.

Tudo isso não nos impediu de admirar e consumir os produtos que são feitos pelos locais e vendidos ali, todos os sábados e quartas-feitas das 8:00 às 14:30. Queijos, pães, geleias, mel, doces, frutas, verduras, flores, artesanato… tem de tudo um pouco. Como o nosso programa incluía uma degustação de vinhos num vilarejo vizinho em poucas horas e momentos de relax no lago aproveitamos para comprar comidinhas no mercado. E super sugiro que façam!

Do mercado seguimos para estação onde pegamos um trem em direção a Lavaux, região eleita como… e considerada como os “vinhedos da Suíça”.

LAVAUX

Eu estava super animada para ir ali, pois durante as minhas pesquisas antes da viagem eu fiquei encantada com a beleza daquele lugar. E não me decepcionei! Já do trem (que em 15 minutos chega por lá) podíamos apreciar uma vista lindíssima!

OBS: o cartão de mobilidade que os hotéis entregam já incluem este trajeto.

Sobre as colinas parreiras enfileiradas que serpenteiam o terreno seguindo em direção ao lago, por sua vez emoldurado por montanhas. A coisa mais linda de se ver!

Fomos direto para uma das vinícolas da região, a Domaine Croix Duplex, onde fizemos uma degustação de alguns dos produtos deles. O rose e o moscato foram os meus favoritos! Super indico a experiência, principalmente para os apreciadores da bebida, além da vista que é deslumbrante! Eles fornecem uma tábua de frios e pães durante a desgustação.

Daqui seguimos a pé até o lago, cortando caminho por vilarejos muito charmosos como Cully, parreiras por todos os lados e um sol delicioso que nos animava ainda mais a chegar rapidinho nas águas cristalinas do Lago Léman, onde passaríamos o resto da tarde fazendo Stand Up Paddle e relaxando.

A região de Lavaux deve o seu esplendor ao declínio da Geleira de Ródano e aos Monges Cistercienses que séculos atrás construíram os quilômetros de muros e terraços que atualmente são mantidos pelos viticultores deste pedacinho de Suíça considerado em 2007 Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. As uvas daqui recebem 3 fontes de calor: o sol, o reflexo dele nas pedras e nas águas do lago. Por esta razão os vinhos são considerados excelentes.

Logo abaixo da Estação de Trem de Epesses tem uma locadora chamada Aloha SUP que aluga o equipamento e eu indico muito viver esta experiência! São poucos metros de caminhada e você já estará na lojinha que fica às margens do lago. Ela é bem simples, tem uma “cabine” improvisada mas que dá para trocar de roupa lá.

Depois deste momento de relax total (nem fotos fizemos) seguimos de trem de volta para Lausanne para o nosso último jantar juntos durante esses dias de aventuras por aqui. O local escolhido da vez foi a Brasserie de Montbenon, que segundo o David (o Lausanner) é o restaurante preferido dos locais.

A locação por si só já é uma maravilha: vista pro lago e pras montanhas, mesinhas ao ar livre, num prédio lindo do antigo Cassino da cidade e com um pôr-do-sol que torna tudo ainda mais mágico. Ah, a comida? Também é deliciosa! As porções são bem generosas e o sabor estava excelente! Ficamos longas horas ali comendo, bebendo e batendo um papo legal em uma noite moreninha e agradabilíssima de verão!

where to eat lausanne

Sábado à noite depois do jantar e Lausanne estava fervendo! Muita gente jovem em todos os cantos da zona onde nos anos 80 era um lugar não muito bem visto na cidade, refúgio de prostituição e afins… hoje bares, muitas casas noturnas e discos funcionam por ali. Astral lá em cima e o lugar para ir se você curte uma baladinha ou drink com os amigos!

MUSEU OLÍMPICO DE LAUSANNE

Começamos o domingo mais cedo e com um pouco de chuva. Era o nosso último dia por lá e eu já estava me sentindo nostálgica. Não somente pela linda Lausanne que em encantou, mas pela galera que encontrei e conheci aqui. Sentirei falta deles! Sabe como é, três dias juntos o tempo todo é bem intenso, e de repente não sair cantando pelas ruas com a Serap e o Michael, ou vir as gargalhadas do outro Michael durante os passeios. Ouvir as dicas maravilhosas do David e trocar uma ideia mais profunda com a Martina… sem falar no breve e muito gostoso encontro com a Valentine. Eles fizeram tudo ficar ainda melhor!

Voltemos então a programação, que neste último dia me tocou em particular, muito além do que eu imaginei que fosse acontecer… fomos visitar o Museu Olímpico e o que tenho a vos dizer é: VÁ (quem tiver com filhos então, será super válido)!

Entrar neste museu foi como caminhar para o meu passado e me sentar ao lado de meu avô Jovino na sala para assistir aos jogos. Ele era o homem mais sedentário que já conheci mas que amava assistir esportes. Da fórmula 1 ao futebol, vôlei, tênis, basquete… ele amava! Senti tanta falta dele alí dentro que chorei como criança, sem conseguir parar.

Em 1994 Lausanne foi declarada a Capital Mundial Olímpica por estar na Suíça e este é um país neutro, afinal os jogos sempre foram um momento de união de diferentes países e culturas, sempre foram um momento de paz. O Comitê Internacional está localizado aqui.

O Museu tem exposições permanentes que vão de peças que contam a história dos jogos até roupas e acessórios usados pelos atletas. Os filmes exibidos lá dentro são tão emocionantes que você com certeza se sentirá fisgado por um deles. Ainda dá para ver de pertinho as tochas olímpicas, medalhas e afins. Aliás, você sabia que no início dos jogos somente duas medalhas eram concedidas e a primeira era de prata? Pois é, descobri isso lá. A versão que conhecemos hoje só foi adotada nas Olimpíadas de Paris.

Quando visitamos o local, muitos dos aparelhos que podem ser usados pelos visitantes para um “treino” estavam interditados por causa das restrições durante a pandemia, mas dá para testar várias modalidades neles e é super interessante também!

Dentro do prédio do museu tem um restaurante que serve o brunch mais concorrido da cidade, a sugestão deles é que se reserve uma mesa com pelo menos 3 semanas de antecedência. O menu deles muda conforme o país que hospeda os jogos. Bem legal né?

Passamos a manhã aqui dentro e seguimos depois para o The Lacustre, restaurante à beira do lago que serve um brunch muito gostoso com uma vista linda e espaço super agradável. Os locais também amam vir aqui! Ali pudemos ter um momento de despedida já que dali seguimos direto para a estação para embarcar de volta pra casa.

E como eu já pincelei em alguns momentos deste post, Lausanne me surpreendeu muito positivamente! A cidade tem uma vibe maravilhosa, talvez por ser centro de bons cursos, com uma população jovem. Parecia que eu estava fora da Suíça. Sabe como é, moro no lado alemão, no centro financeiro país, o mood do lado de cá é outro.

Saí de lá prometendo voltar e espero que seja muito em breve porque eu realmente amei os 3 dias de descobertas e imersão que tivemos. Um muito obrigada do fundo do coração a Valentine e ao David que organizaram tudo com amor e cuidado para que tivéssemos realmente um final de semana inesquecível.

Espero que vocês tenham curtido e até o próximo destino!

#TheLausanner #MyLausanne #Switzerland

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Brenda Tavares
Brenda Tavares
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Priscila
August 17, 2020 8:26 pm

Ler seu artigo só aumentou minha vontade de conhecer Lausanne! E achei um máximo esse cartão da mobilidade que todos ganham 🙂

Lili Simmelink
August 17, 2020 6:23 pm

Brenda, me senti lendo um livro, daqueles envolventes e repletos de detalhes! Além das fotos, fui imaginando as paisagens e tudo que descrevia! Adorei, fiquei morrendo de vontade de conhecer Lausanne e fazer o passeio até a vinícola! A vista deve ser ainda mais incrível pessoalmente ❤️

Raphaela
August 16, 2020 3:44 pm

Demais, super completo o post! Adoro esses achadinhos pela Europa!

Amanda Sem Fronteiras
August 15, 2020 7:22 pm

Acompanhei essa viagem pelo insta e, agora lendo esse artigo, fiquei com ainda mais vontade de conhecer Lausanne! Tu consegues lindamente nos levar para viajar contigo, pelas imagens e palavras!

Daniela Marin
Daniela Marin
August 15, 2020 2:12 am

Nossa, não conheço nada da Suíça! Adorei saber sobre essa cidade! Já coloquei na minha listinha!

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